Petrópolis/RJ: a cidade do império
Sala do Trono no Museu Imperial
O município que guarda
um dos maiores acervos do cotidiano da corte portuguesa no país.
Por Cassandra Teodoro/@blogturcassandra
A coluna desta semana faz uma homenagem ao Brasil e vai direto ao estado do Rio de Janeiro para contar a história da cidade conhecida como Cidade Imperial, Petrópolis. Continue a leitura e descubra mais sobre uma das primeiras cidades planejada do Brasil e foi, por muitos anos, um dos lares do imperador brasileiro e de toda a sua família
Roteiro
Imperdíveis de Petrópolis
Com um dos conjuntos arquitetônicos mais bem preservados do país,
Petrópolis é literalmente majestosa. A cidade localizada em uma região
serrana favorecida pelo clima mais ameno e o calorzinho tropical é fácil de conhecer sem precisar gastar uma fortuna.
Além disso, muitos locais turísticos são
próximos, como a Casa da Princesa Isabel, o Palácio Rio Negro e a Praça da
Liberdade. Além disso, há o Museu de Cera, o Relógio das Flores, o Museu Casa
de Santos Dumont e a Cervejaria Bohemia.
A Catedral São Pedro de Alcântara, guarda restos mortais imperiais.
Minha dica é que o visitante inicie
o passeio pelo Centro Histórico com uma parada na Catedral São Pedro de
Alcântara, construída em estilo neogótico do francês e alemão, possui um
Mausoléu onde estão os restos mortais da família imperial (Dom Pedro II, dona
Tereza Cristina, a princesa Isabel, o conde D´Eu, seu primogênito D. Pedro de
Alcântara e a sua esposa D. Elisabeth), e guarda escultura de renomados
artistas da época, relíquias trazidas de Roma e vitrais de tirar o folego. Aqui
na Coluna irei destacar dos lugares ícones de Petrópolis, o Museu Imperial e o
Palácio de Cristal.
Um dos pontos únicos e de grande simbolismo para a história do Brasil é sem dúvidas o Museu Imperial. Não é gratuito e a sua visita dura cerca de uma hora e funciona de terça à domingo, de 10h às 17h, entre 10h30 às 18h e os seus jardins ficam abertos de 7h às 17h30. O museu é histórico-temático e foi instalado no antigo Palácio de Verão do imperador brasileiro Dom Pedro II, a sua construção teve início em 1845 e foi concluída em 1862, com recursos pessoais do próprio imperador. O acervo do museu é constituído por peças pertencentes à família real, incluindo mobiliário, documentos, obras de arte e objetos pessoais de integrantes da família imperial e por peças de importantes colecionadores nacionais, que doaram objetos de interesse histórico e artístico para o museu.
Particularmente andar pelos salões do
palácio é como transportar-se para dentro de um livro de história do meu tempo
de estudante. Foi uma experiência surreal Olha de perto as corosa
de Dom Pedro II, criada especialmente para a sagração e coroação do jovem
imperador, então com 15 anos de idade, e a coroa de dom Pedro, as joias
imperiais, como o colar de ouro, esmeraldas e rubis com insígnias do império
que pertenceu à imperatriz Leopoldina, a Pena Dourada usada pela princesa
Izabel para assinar a Lei Áurea.

Dentro
Museu se destacam também os aposentos das princesas Dona Isabel e Dona Leopoldina,
a Biblioteca Imperial e o Arquivo que preservam
um importante acervo bibliográfico com cerca de 50 mil volumes e a coleção de
mais de 250 mil documentos originais que datam do século XIII e vão até o
século XX e os jardins que foi projetado seguindo orientação pessoal do imperador, com cerca de 100 espécies de árvores e flores, vindas de mais
de 15 regiões do mundo.

Se preferir ir de ônibus, também
partindo do centro do Rio de Janeiro, basta se dirigir ao Terminal Rodoviário
Novo Rio. Há vários horários de saída, a viagem dura em média 1h30. Ao
desembarcar em Petrópolis, a locomoção é fácil, pois a rodoviária fica a 15
minutos do centro.
Imagens: Arquivo Pessoal
da jornalista Cassandra Teodoro e extraídas do Tour Virtual do Museu Imperial
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