Salvador: uma história feita de música, fé e versos que você precisa conhecer!

Lugares para conhecer em Salvador não falta! Em meio a tantos roteiros maravilhosos, fica até difícil escolher um, por isso que listei 4 lugares baseado no Press Trip, que fiz durante o I Congresso da Febtur na Bahia. E o mais importante: cada um deles com uma história diferente!

Imagem interna do Museu do Carnaval

1– Roteiro da Fé

Excelente para quem busca se conectar com fé e renovar a energia!  Apenas na capital Baiana, Salvador existem 365 igrejas? Como os baianos costumam dizer: “há uma igreja em Salvador para cada dia do ano”! Para conhecer um pouco da fé dos baianos, dois lugares são fundamentais para uma visita: o Santuário de Irmã Dulce e a Basílica do Senhor do Bonfim, eles fazem parte do roteiro intitulado – Caminhos da Fé.

Imagem do maior símbolo do sincretismo religioso dos baianos – Basílica do Bonfim . Foto\CT

Caminhos da Fé é um roteiro de um quilômetro e faz uma conexão entre o Santuário de Irmã Dulce à Basílica do Bonfim. Nele os visitantes e romeiros podem conhecer de perto também as Obras Sociais de irmã Dulce.

Entrada do Memorial   um espaço onde é possível conhecer através de fotografias, documentos e objetos pessoais a histórias da Santa Dulce dos Pobres. Foto\CT

O bacana é que dentro do memorial tem um café e loja e toda a renda obtida dentro dela e revertido para as obras sociais do “Anjo Bom da Bahia”.

A Rota da Fé termine na Basílica do Nosso Senhor do Bonfim e lá não deixe de conhecer o museu dos Ex-Votos, ficar impactado com a arquitetura em estilo neoclássico e a fachada em rococó, afrescos e azulejaria portuguesa. Se for fazer o circuito a tarde será possível assistir à missa das 17h.

 Basílica do Nosso Senhor do Bonfim

 Igreja do Bonfim foi construída por um capitão-de-mar-e-guerra da marinha portuguesa que prometeu durante uma tempestade de que, se sobrevivesse, traria para o Brasil as imagens do Senhor Jesus do Bonfim e de Nossa Senhora da Guia. Foto\CT

  

Detalhes das pinturas da Basílica. Foto\CT

Como Chegar:

A visita ao Memorial se estende ao Santuário Santa Dulce dos Pobres e a Capela das Relíquias (construída anexa à Igreja da Imaculada Conceição), uma sala circular que no centro fica o túmulo que guardam as relíquias (termo utilizado para designar o corpo ou parte do corpo dos beatos ou santos) da Santa Dulce dos Pobres

Memorial - Av. Dendezeiros do Bonfim, 161 /Aberto à visitação de terça a domingo, das 10h às 17h o Santuário fica aberto à visitação diária, das 7h às 18h.

Missas: diariamente em três horários, às 8h30, 12h e às 16h e todo dia 13 de cada mês, Missa dedicada a Santa Dulce.

Contatos

Obras Sociais de Irmã Dulce: Fabiana (71)99653-4995/3310-1115

Basílica do Sr. do Bonfim: Hosana (71) 3316-2196 / 3207-1551/99138-8368

2– Cidade da Música da Bahia

O acervo fica distribuído em cabines e salas que conduz os visitantes para uma viagem rico em conteúdo audiovisual. Foto\CT

Imagem da fachada do Casarão tombado pelo Patrimônio Histórico de 1851, situado na Praça Visconde de Cayru, 19 – Salvador/BA.

A Cidade da Música da Bahia é para se fazer uma imersão pela história da música e dos artistas baianos e fica localizado no centenário - Casarão dos Azulejos Azuis, no bairro do Comércio e com dois vizinhos super conhecidos: O Elevador Lacerda e o Mercado Modelo.

Para consumir o conteúdo, basta estar com o celular em mãos, ler o QR Code e seguir as instruções.

A Cidade da Música conta uma exposição de todos os ritmos e gêneros musicais da Bahia, desde o samba-regge, pagode, axé, fricote, MPB em um só lugar, proporciona momentos de intimidade e interatividade virtual com artistas.

A história da música é possível ser vista nos pavimentos existentes no local, desde o piso térreo que conta com um salão de estar, café, loja, biblioteca, midiateca, centro de pesquisa, recepção e bilheteria. Seguindo a trilha sonora, os pavimentos seguintes são um show à parte. 

Algumas ilustrações de dentro da Cidade da Música da Bahia, que funciona de terça a domingo, das 10h até às 17h. É cobrado uma taxa para entrar.

Fiquem atentos para serem surpreendidos, pela ambientação, sistema de iluminação, as ilustrações gigantes sobre a Tropicália, os jogos de memória sobre a música da Bahia, documentários, espaço com estúdio profissional, para que novos talentos possam gravar seus conteúdos, set de percussão e uma sala para Karaokê (qualquer um pode escolher uma música, fundo gráfico e, ao final, tem seu clip pronto para postar em redes sociais.

Imagem do espaço das salas da  Karaokêteka, do Rap Trap e da  arquibancada.

Imagem da sala da Percussão. O título de “Cidade da Música” de Salvador foi cedido pela Unesco e isso faz parte da Rede de Cidades Criativas da entidade, que tem como objetivo promover a cooperação internacional entre cidades para desenvolvimento urbano sustentável, inclusão social e aumento da influência da cultura no mundo. Imagem das cabines e estúdios.

3– Casa do Carnaval

Um lugar tão cheio de cores que virou parada obrigatória para quem gosta da folia momesca!

A Casa do Carnaval   fica na Praça Ramos de Queirós /Pelourinho, no Centro Históricoao lado da Catedral Basílica de São Salvador, entre o Terreiro de Jesus e a Praça da Sé. Aberto de terça a domingo, das 10h às 18h e é cobrada uma taxa na entrada.

No museu da folia a palavra que o define é ‘EXPERIÊNCIA’, em todos os andares os curiosos terão a oportunidade entre, maquetes, roupas, instrumentos, fotos, documentos históricos, conteúdo digital, espaço para aprender os passos do axé baiano usando adereços disponibilizados no local e que transporta a gente para dentro da folia (é surreal a experiência!).

 

Em cada canto objetos e imagens que hipnotizam.

Ah, e tem mais! Várias obras de artistas plásticos estão em exposição, como: quadros, esculturas e máscaras que mostram como eram os antigos carnavais e, uma área única para tirar fotos incríveis tendo como cenário a Baía de Todos os Santos no terraço.

4– Casa do Rio Vermelho – Jorge Amado e Zélia Gattai

A Casa do Rio Vermelho é a realização de um desejo dos escritores Jorge Amado e de sua amada, Zélia Gattai que pediram que a casa que viveram durante 40 anos, se transformasse num centro vivo e atuante.

O imenso jardim chama atenção, cheio de uma diversidade de plantas e árvores frutíferas, bancos decorados com azulejos e sapinhos (paixão de Jorge) e é nele que foram depositadas as cinzas do casal. Jorge Amado faleceu aos 89 anos (2001), e Zélia sete anos depois aos 91.

Na sala objetos que faziam parte da vida dos escritores.

Com isso a residência destes dois ícones da literatura brasileira, foi transformada em um memorial e dividida em diversos espaços onde pertences, artigos e obras de artes, projeções com diferentes assuntos sobre a vida dos artistas, ficam expostos nas salas e paredes para visitantes, com uma arquitetura charmosa e original e bem preservada a Casa do Rio Vermelho é certamente, um roteiro dos mais saudosista em nosso país.

O Memorial fica na Rua Alagoinhas, 33 e é aberto de terça a domingo (10h às 18h), a entrada é liberada mediante o pagamento de uma taxa às quarta-feira a entrada é gratuita para todos. Importante: não funciona nos dias 24, 25 e 31/12, nem no dia 10 de janeiro. Também não abre na semana do Carnaval. Contato: (71) 99626-1036 ou (71) 3104-4659. Foto de uma das cozinhas.

  

Nos armários as roupas e acessórios eternizam o bom gosto e a leveza da forma de viver dos amados.

A casa foi o local, onde Jorge Amado escreveu diversos livros, entre eles “Dona Flor e Seus Dois Maridos” e “Quincas Berro D’Água” e Zélia, escreveu “Casa do Rio Vermelho”.  Imagem da biblioteca além dos livros existem documentos e cartas trocadas com personalidades de vários cantos do mundo. 

A Casa do Rio Vermelho é um daqueles destinos para colocar na listinha de desejos e visitar ao menos uma vez na vida e aproveitar sem pressa!

Fotos: Cassandra Teodoro/ Mauricéia Cavalcante/Robson Índio/@sidneyhaackphotos

Cassandra Teodoro, fez o Press Tripe  durante o Congresso da Febtur na Bahia que contou com o  apoio da Prefeitura de Salvador, via Secretaria de Cultura (Secult), ao  Governo da Bahia, por intermédio da Secretaria de Turismo do Estado do Bahia (Setur/BA), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio/BA), por meio da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), do Conselho Baiano de Turismo (CBTUR), do Salvador Destination, a  Associação Brasileira da Indústria de Hoteis (ABIH/BA), a Prefeitura de Camaçari, através da Secretária Municipal de  Cultura e Turismo, aos Resorts Sauípe e  Luck Receptivo. Ficou hospedada no Stella Maris Salvador/Contato e Reservas (71) 99934-5224 ou (71) 3413-0200