O mundo dos destilados é
sempre muito cercado de lendas e mitos. Foto/NR
O zimbro cresce em lugares como o Parque Nacional Canyonlands, em Utah e
é o coração do destilado, existem várias espécies e tipos, em
diferentes regiões. O terroir, o solo e os minerais e todas essas coisas
diferentes, tem um impacto no zimbro, como ocorre com uma uva. (Foto: Doug Pensinger/Getty Images)
Outro
fato interessante aconteceu na Índia, colônia inglesa durante o século XIX.
Como o clima era quente e úmido, propício para a proliferação dos mosquitos
transmissores da malária, havia uma recomendação médica para que se consumisse
água gaseificada com quinino, que vem da árvore Cinchona Pubescens (suas
propriedades foram descobertas pelos espanhóis na conquista do império Inca) como
forma de prevenção.
Nessa
época, essa água com quinino passou a ser misturada ao gin, adicionado de
açúcar e limão siciliano, a fim de disfarçar o sabor amargo do quinino, a
mistura ficou conhecida como “Indian Tonic Water”, dando origem ao Gin Tônica.
Etudiosos dizem
também que o destilado surgiu na Grécia Antiga,
com os cultos ao deus Dionísio, através das sacerdotisas. O processo
consistia em uma porção de vinho dentro de um pequeno recipiente cerâmico com
uma tampa em cima. Conforme elas aqueciam a bebida sobre fogo, o álcool lá
dentro – um tipo muito simples – evaporava, subia até a tampa e o líquido
resultante descia em gotas, fazendo as chamas pularem. Elas acreditavam que o
deus Dionísio estava se comunicando através desses pequenos sinais.
Os gins ingleses são considerados os mais famosos do mundo. Foto/Divulgação
Com
o passar dos anos, a bebida mostrou uma versatilidade enorme a que o faz
ser consumida não somente nos dias mais quentes, mas também para os dias frios.
Basta mudar o modo de preparar, e o mais importante, sempre escolhendo
ingredientes que combinem com a estação, e com isso é uma das bebidas mais
servido hoje, em bares, restaurantes e baladas do mundo inteiro.
O gin era o preferido da Rainha Elizabeth II que confidenciou em entrevistas que a
bebida tinha o seu coração. Imagem Sandringham Gin,
Sandringham Estate.
Uma tradição que desperta novas sensações e várias receitas
Apesar de ter a produção iniciada na Holanda, hoje a bebida é feita em
outros países, como no Brasil, com algumas experiências envolvendo a
cana-de-açúcar como fornecedora do álcool base. Imagem da Fazenda Junco Novo.
Foto/NR
E foi com o slogan – “Despertar novas sensações”, que no
município de Capela, Sergipe, na Fazenda Junco Novo, entrou no mercado o Gin
New Reed.
Engana-se quem pensa que somente agora a Fazenda Junco Novo
começou a sua história no universo das bebidas! A produção de destilados faz
parte da mesma família desde 1828, a sua continuidade na alquimia desta bebida
é de responsabilidade de um dos herdeiros da fazenda, o senhor Francisco Muniz
da Motta.
Prevendo um futuro promissor, o fazendeiro manteve a tradição
da receita do destilado de seus antepassados, a mesma que atualmente fez uma
grande diferença no processo de modernização do engenho, tornando-o Destilaria
Junco Novo.
No Brasil, cada vez mais produtores investem na
destilação do gin. Imagem do pioneiro sergipano do Gin, Francisco Motta.
Foto/NR
O Gin New Reed foi elaborado para despertar no olfato aromas
inesquecíveis e desejos intensos e já conseguiu o Selo Pokas de qualidade.
Atualmente, poucos gins são envelhecidos, porém há sinais de
renascimento dessa prática histórica. Diferente de destilados “ásperos” como o
uísque e o conhaque, o gin não requer longos períodos de envelhecimento. Imagem de Francisco Muniz da Mota e de uma
parte da Destilaria Junco Novo. Foto/NR![](https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj9MRqsM0VxNHsMCWcr95a7OIw9BSSMSq-g93aP3aDBYNfeyTpmNazXnratV7IWzVGr9JC0BCsOHBzepuvnArpiwF0joyEUBsx29PN4tAyBs1PewxwPannivXca5xxx_jZtYBnAunHGkjUvqQfKAkh8f5HzPakjN-yITOZihlA8BRxC0_IotJVM1KWvhK_b=w207-h195)
No Brasil, o
sucesso do drinque é igualmente volumoso. Um dos motivos certamente é a sua versatilidade, pois a bebida
destilada à base de cereais pode ser consumida pura ou nas mais variadas
receitas de coquetéis. Foto/NR
O Gin sergipano possui cinco combinações botânicas capazes de
criar e despertar, aromas com levezas inconfundíveis para o paladar, o Newreed
é produzido de maneira artesanal e totalmente manual, destilado aromatizado com
botânicos que podem ser feitos de cereais, batatas ou até uvas, escolhidos pelo
mestre destilador e tendo o zimbro como único ingrediente obrigatório para a
bebida ser considerada um gin.
Um dos drinks feito com gin e mais pedido do
planeta é o Dry Martini e ele surgiu por acaso e de forma improvisada a pedido
de um cliente que estava a caminho da Califórnia. O drink tria ficado tão bom,
que foi pago com uma pepita de ouro ao seu inventor, Jerry Thomas, um barman.
Como
Chegar
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi2lIUvvftsEI25vRcGrhI0hMf80wQhPJ2T-soiMIMVNT5V_pw8WH_oKzHF5nCsEHrEL-1Q51A9jKTLTWjEOo5TI-issqgksf_W7IeBUO9wCJSkcvzFZJ_lWAcROMwkHhNpnyz61yhX0tQ7mh32uCNFGfHN85Hp586UpVT4YW_RbyCPrUNnSV_3Whk93sd3=w342-h235)
Saindo de Aracaju
o viajante vai percorrer apenas 61 km, pela BR-101 até
o retorno do km 42 e entre na SE-438. A entrada para a Fazenda Junco Novo fica
no povoado Boa Vista na Rodovia Carlos Alberto Vasconcelos e é sinalizada,
basta ficar atento a sinalização.
.
Como visitar a destilaria Gin
New Reed?
É possível
visitar a destilaria onde é produzido o gin New Redd entre 7h às 17h, de
segunda à sexta. Durante o passeio, que é conduzido
pelo proprietário é explicado o processo de
produção da cachaça destilada e artesanal. Além de conhecer a destilaria, como é feita a
famosa bebida o visitante vai ter oportunidade de ter uma experiência
olfativa única e como diferenciar os sabores apresentado, através da degustação do produto. No final ainda
poderá comprar as suas opções preferidas de acordo com o seu gosto pessoal. Contato:
Importante
agendar às visitas através do telefone ou WhatsApp (79)9 9940-0370. Vendas na
Bio no instagram - @newreedgin
Além de Sergipe o New Reed pode ser encontrado nos estados de
Alagoas e Bahia.
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